No âmbito da disciplina "Expressão e Comunicação" do 1º Ano da licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Educação João de Deus, nasce este blog, que tem como principal objectivo, dar a conhecer algumas das datas mais significativas em Portugal, pretendo ser também uma fonte de informação e criação de actividades.
13 julho 2010
Actividades de Natal
Com pauzinhos de gelado, podemos fazer actividades tão engraçadas, desde bonecos de neve, a renas e mesmo o próprio Pai Natal.
As crianças adoram, porque são elas que pintam e decoram à vontade.
Aproveitando a actividade anterior, podemos realizar uma outra: a construção de um presépio com materiais de desperdício.O material necessário é simples: couvetes de esferovite (usadas habitualmente na carne e peixe), tintas acrílicas, esponjas, brilhantes e o presépio que foi colorido pelas crianças, na actividade acima referida.
Como realizar?
Pegamos nas couvetes e vamos pintá-las com a ajuda das esponjas e das tintas acrílicas. as cores ficam ao gosto de cada criança. Depois de tudo bem seco, vamos colar, nas couvetes, o presépio que foi colorido anteriormente. Para finalizar espalhamos alguns brilhantes. O resultado é uma bonita lembrança de Natal, para oferecer, por exemplo, aos pais de cada criança.
O Natal no mundo
Hoje, é uma festa muito importante que envolve toda a gente: há coros que vão cantar de casa em casa, ouve-se música, os sinos tocam e representam-se cenas da Natividade.
A árvore de Natal não pode faltar e começou a ser colocada em todas as casas por volta do século XIX, juntamente com os ramos de azevinho e outras plantas verdes. Tudo fica decorado e iluminado.
Uma das árvores de Natal mais populares encontra-se em Trafalgar Square, em Londres. É uma oferta anual do povo da Noruega.
O rei Haakon teve de se exilar em Inglaterra quando a Alemanha ocupou o seu país, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Em todos os anos que lá esteve, o exército norueguês corria risco de vida para fazer passar uma árvore para o rei poder celebrar o Natal com uma árvore do seu país natal.
Desde aí, a Noruega agradece a Inglaterra com esta oferta.
Os ingleses, por gostarem tanto do Natal, têm imensos livros, músicas e histórias, que se lêem, cantam, contam e ouvem nesta altura.
A troca de prendas fica a cargo do Pai Natal (Santa Claus - de Saint Nicholas / São Nicolau - ou Father Christmas), que conta com ajudantes (que trabalham todo o ano para preparar as prendas todas para os meninos que se portaram bem) e as distribui num trenó puxado por oito renas, chamadas: Comet, Cupid, Vixen, Dancer, Prancer, Blitzen, Dasher e Donder.
O Pai Natal vive no Pólo Norte, e na Noite de Natal, à meia-noite, desce pela chaminé das casas e coloca os presentes nos sapatinhos.
Nunca ninguém o vê, mas deixam-lhe bolinhos e um copo de leite sobre a lareira para ele recuperar forças.
Estados Unidos da América
Mas as tradições vindas de Inglaterra são as mais populares e que se observam mais. Come-se peru e dão-se presentes. É a festa da família.
Têm um Natal semelhante ao inglês, mas com tudo em grande: árvores de Natal enormes por todo o lado, iluminações dentro e fora das casas e nas ruas, o "seu" Pai Natal.
Como é um país cheio de gente vinda de países diferente, cada um celebra (ou não) o Natal à maneira das suas origens.
Itália
Tal como em Portugal, retoma-se a tradição de anunciar o Natal. Tocadores de gaita de foles, os zampognari, vêem-se a oferecer a sua música em vários locais durante o Advento, em Roma e tradicionalmente no sul do país.
Na véspera de Natal, acendem-se velas e junta-se a família para a Ceia de Natal, que normalmente é peixe (que simboliza o jejum), e podem variar entre 10 e 20 pratos de peixe, todos eles diferentes.
Em Roma, o prato tradicional do Natal é o capitone, que é enguia grelhada, assada ou frita.
Mas também há os doces: o pannetone (que tem a massa tipo bolo-rei, mas maior e mais alto, sem buraco), o torrone (nougat) e o panforte (pão de gengibre feito com avelãs, mel e amêndoas).
As amêndoas e as nozes são quase obrigatórias, pois diz-se que trazem fertilidade à terra, às pessoas e aos animais.
Em Roma, dantes, oferecia-se mel para que o novo ano fosse doce.
Durante muitas gerações era La Befana, quem trazia as prendas, no Dia de Reis, quando a quadra termina. Mas também há regiões em que é Santa Lúcia ou o Menino Jesus (Gesù Bambino).
Hoje, como em quase todo o lado, o Pai Natal (Babbo Natale) passou a ter esse encargo.
França
Na véspera de Natal, as crianças colocam os seus sapatos (dantes eram os tamancos: "sabots") em frente à lareira para que o "Père Noël" (Pai Natal) os encontre e deixe os presentes.
O Pai Natal vai acompanhado do "Père Fouettard" (Pai Espancador) que bateria nas crianças que se portaram mal.
À missa da meia-noite segue-se uma refeição chamada o "Réveillon", que também se pode tomar em muitos cafés e restaurantes. Simboliza o acordar, o nascimento de Cristo.
Comem-se ostras, salsichas (e outros enchidos), vinho, fiambre, galo assado recheado, saladas, frutas e doces, especialmente o Tronco de Natal ("Bûche de Noël").
Fazem-se bolos que se decoram com açúcar, para ficarem parecidos com o Menino Jesus.
No sul de França há um pão de Natal (Pain Calendeau) que se corta em quartos e só se come depois de uma das partes ter sido dada a uma pessoa pobre.
Na Alsácia come-se ganso; na Bretanha há bolos de trigo com natas azedas; na Borgonha come-se peru com castanhas.
No final do "Réveillon" é costume deixar uma vela acesa, caso Nossa Senhora passe por ali.
No norte de França as crianças recebem as prendas no dia 6 de Dezembro, que é o Dia de S. Nicolau.
Os franceses também fazem o Presépio ("Crèche), tal como muitos países latinos.
Espanha
Faz-se o Presépio; criam-se cenas da Natividade (representações teatrais); enfeitam-se árvores de Natal e acendem-se lamparinas e velas.
Na véspera de Natal, à meia-noite, vai-se à Misa del Gallo (Missa do Galo), anunciada pelo tocar dos sinos.
A Ceia de Natal tem lugar depois da meia-noite. É uma festa de família em que se come o Pavo Trufado de Navidad (peru de Natal com trufas. A trufa é uma espécie de cogumelo).
Depois canta-se junto à árvore de Natal até de madrugada, balouçando o corpo ao ritmo dos cânticos.
Quem traz os presentes são os Três Reis Magos, no dia 6 de Janeiro (Dia de Reis). Na véspera as crianças colocam os sapatos nos degraus da entrada de casa para receber as prendas.
Eles aparecem em todo o lado, em vez do Pai Natal, e Baltazar é o Rei Mago preferido.
Brasil
Faz-se o Presépio, que foi introduzido no século XVII em Olinda, Pernambuco, pelo frade franciscano Gaspar de Santo Agostinho.
O Papai Noel é quem traz os presentes, e segundo se diz, vive na Groenlândia, mas quando chega ao Brasil põe roupa mais fresca, pois em Dezembro é Verão no Brasil.
O jantar de Natal é muito rico e variado, inclui peru, presunto, arroz de vários tipos e muitos doces e frutas.
As pessoas vão à Missa da Galo, à meia-noite. A Missa do Dia de Natal, por sua vez é bem ao fim do dia, pois todos se levantam um pouco mais tarde e até se vai à praia.
Para além dos enfeites habituais de Natal, há flores, fogo de artifício e muitas árvores de Natal enfeitadas com luzes brilhantes colocadas nas praças das maiores cidades do país.
Isto tem acontecido sobretudo pela força do comércio, que até parece fazer esquecer o que se celebra no Natal: o nascimento de Jesus.
Das tradições mais antigas, antes de se começar a ouvir falar tanto no Pai Natal, ficaram muitas coisas, como por exemplo:
A casa decora-se com grinaldas e decorações natalícias, e, hoje em dia há também uma árvore de Natal para além do presépio em praticamente todas as casas.
As ruas e lojas são também decoradas e, cada vez mais se vêem decorações no exterior das casas e em alguns edifícios e igrejas.
O Natal português tem muitas variantes e ligeiras diferenças nas tradições dos vários pontos do País, mas em todo o lado se festeja com decorações, prendas, com a união da família e refeições em comum.
A ceia de Natal, respeitando o jejum da quadra, inclui bacalhau cozido com batatas e verduras, tudo bem regado com azeite.
No norte do País também se come polvo assado e outros pratos e doces da época.
Ao aproximar-se a meia-noite, muitas famílias vão à Missa do Galo. No final da missa é costume beijar o Menino, como prova de devoção.
No regresso a casa, se tudo acontecer como esperado, o Menino Jesus (ou o Pai Natal) já deixou prendas para todos.
Em algumas aldeias faz-se uma fogueira perto do largo da terra (e do adro da igreja) para aquecer o Menino e, depois da Missa do Galo as pessoas ficam um pouco a confraternizar.
No dia de Natal come-se peru assado (ou outra carne) e muitos doces deliciosos, como filhoses, azevias, sonhos, coscorões, broas (de milho, de mel e outras), rabanadas, e o bolo-rei.
É uma altura em que se está com a família e se trocam lembranças entre todos. Para os que estão mais longe, ou não, também existe o costume de enviar cartões de Boas Festas, como sinal de lembrança e amizade.
12 julho 2010
Natal
Nessa altura o imperador Augusto, determinou o recenseamento de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de se registar na sua localidade.
O Novo Testamento refere que José partiu de Nazaré para Belém, para se recensear, e, levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta. Foi nessa região da Judeia e no tempo do rei Herodes que Jesus nasceu.
Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes:"deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor". Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino. Ao vê-lo, espalharam a boa nova.
Os Evangelhos, de S.Marcos e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus e ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no inverno, mas sim na Primavera ou no Verão. Os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno.
Em relação à data do nascimento de Jesus, existem também algumas dúvidas. A estrela que guiou os Três reis Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações. Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa. No entanto nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto. Outros dizem que no ano 6 ou 7 a. C. houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro. O cálculo mais engenhoso, baseava-se na ideia de que, uma vez que se parte do princípio de que Cristo terá morrido a 25 de Março, deve também ter sido concebido a 25 de Março, porque o seu tempo na Terra tinha de ser um número perfeito de anos. Nove meses depois de 25 de Março, temos 25 de Dezembro, e, desta forma, pode justificar-se a data escolhida oficialmente.
A escolha do dia 25 de Dezembro foi inteligente e nada teve de arbitrário. Ao colocar, de uma vez por todas o nascimento de Cristo a meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício do Inverno, a Igreja Cristã tinha a esperança de as absorver e de as converter. O que aconteceu foi que, por um lado, as festividades pagãs foram vitoriosamente envolvidas pelas fé cristã, eo nascimento de Jesus transformou-se. no espírito das pessoas, no principal ponto de interesse do solstício do Inverno.
Os Apóstolos encarregaram-se de espalhar a palavra de Jesus Cristo e muita gente se converteu ao Cristianismo. Os primeiros cristãos foram perseguidos pelos romanos e apenas no ano de 306 d. C, quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, este se difundiu em grande escala.
Esse imperador mandou construir muitas igrejas, entre elas está a igreja da Natividade em Belém, no local onde se julga que Jesus terá nascido.
Embora a celebração do Natal começasse com o nascimento de Jesus, tornou-se verdadeiramente popular há apenas 300 anos.
Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.
O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro. O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.
Bom, mas porque celebramos o dia 25 de Dezembro e não outra data se temos tantas dúvidas sobre o nascimento de Jesus? Vejamos a explicação que se segue.
Os dias em Dezembro ficam cada vez mais pequenos, até ao dia 21 do mesmo mês, dia do solstício de Inverno, e, os povos pagãos festejavam os dias que precediam esta data, com o objectivo de apaziguar o Sol e fazer com que este aparecesse de novo, fazendo com que o Inverno fosse mais suave. Após o solstício os dias ficam maiores e mais claros, isto significava para eles luz, alegria e esperança de boas colheitas.
Em Roma festejava-se o triunfo de Saturno sobre Júpiter. Saturno era a idade de ouro de Roma, por isso era associado ao Sol. Os romanos festejavam esta festa próximo do solstício. Nesta altura ninguém trabalhava. Acendiam-se velas e grandes fogueiras para iluminar a noite e havia muita comida.
Outro ritual era a oferta de presentes para apaziguar a deusa das colheitas, sim, os romanos tinham deuses para quase tudo :).
A Igreja não aprovava estas festas pagãs, pelos excessos que se cometiam, comprende-se pois que as tentassem abolir, no entanto, chegou à conclusão que era preferível permitila-las para não privar o povo dos festejos que tanta alegria lhes davam, mas tentando transmitir-lhes a ideia, de que esta cedência era feita para dar honras a Cristo. Assim o seu nascimento seria celebrado com digniade e teria a sua festa.
Muitos desses costumes ainda hoje existem, mas outros ficaram esquecidos.
Noutras páginas deste site encontrará a sua explicação.
O mais antigo é talvez a comida e a bebida que neste dia existe em abundância em quase todos os lares, É talvez por isso que os não católicos festejam o Natal com grande entusiasmo.
Os maiores festejos da Era romana, realizavam-se em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro. por este facto, o Imperador Aureliano declarou este dia o maior feriado em Roma. Passado cerca de um século Imperador Constantino, que se tinha convertido ao cristianismo, manteve muitos dos rituais, pois o deus Mitra representava o sol e a sabedoria.
Cristo representa a vida, a luz e a esperança. Então em vez de se festejar o Sol como antigamente, passar-se-ia a celebrar o nascimento de Jesus Cristo e a festa pagã seria absorvida pela festa cristã.
Durante as invasões bárbaras no século V, os povos Nórdicos e Germânicos conhecem o Cristianismo tomam contacto com o Natal. Saliente-se que estes povos já festejavam o solstício com rituais próprios e mais tarde foram incorporados no Natal.
A religião Cristã foi abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal.
Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal. Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz. Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900. Este rei teve a título de curiosidade o cognome de O BOM.
Portanto em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.
Através dos séculos o carácter pagão destas celebrações foi progressivamente absorvido pela celebração cristã, no entanto alguns dos rituais mantiveram-se.
Em Inglaterra Alfredo, o Grande, declarou 12 dias de festividade. Henrique III celebrava o Natal com a matança de animais e eram oferecidos presentes ao rei, No entanto este, mudou um pouco a tradição e passou também a distribuir comida pelos mais pobres.
Em 1533 o Natal tornou-se um grande acontecimento, e era celebrado com cânticos, danças, teatro e abundância de comida.
O Clero com estes excessos todos colocou alguns entraves à maneira como o Natal era celebrado, isto é para a igreja, faltava o lado espiritual. Surgiu então a questão abolir ou não as festas, antes que estas caíssem em exageros.
Com a reforma Lutero considerou os festejos desnecessários e, na Escócia, o Natal foi abolido em 1583. O povo demonstrava o seu descontentamento com estas leis e foi resistindo ao seu cumprimento, continuando a festejar o Natal. Mas a lei foi mais forte e e o Natal tornou-se de facto ilegal. As igrejas foram fechadas e quem não respeitasse a lei era punido. Note-se que os Puritanos tomaram estas medidas como precaução, pelos excessos pagãos que estes festejos continham e não pelo celebração do acontecimento cristão.
O Natal foi novamente legalizado em 1660, quando Carlos II regressou ao poder.
Mas com a revolução industrial o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível para fazer dinheiro, e não havia lugar ao descanso, como tal os feriados foram proibidos, incluindo o do Natal. Apenas algumas pessoas continuaram a festejar o Natal em suas casas. Alguns patrões concediam também algumas horas livres aos seus empregados.
Enquanto em Inglaterra a maioria das pessoas andava triste, na Alemanha, as pessoas festejavam alegremente o Natal, que se consolidou com muita tradição.
No século XIX (finais) os americanos, viam esta época com grande ternura, provavelmente devido aos emigrantes germânicos que a celebravam com entusiasmo.
Os germânicos celebravam o Natal com grandes feiras, árvores, luzes e presentes, e a crianças eram o alvo das maiores atenções.
Quando em 1837 a rainha Vitória subiu ao trono de Inglaterra, este país mudou radicalmente a sua posição acerca do Natal. A rainha casou com o príncipe Alberto de descendência alemã, e o príncipe trouxe consigo as tradições, e o espírito do Natal ressurgiu. Esta época era maravilhosa. A família real festejava-a com grande carinho pelas crianças, e fomentava a solidariedade e o amor pelo povo.
A primeira árvore de Natal foi introduzida pelo próprio príncipe Alberto.
A Família real foi a grande responsável pelo impacto que o Natal veio a ter em Inglaterra.
Era uma época de boa vontade e de amor, na qual os mais desprotegidos recebiam algum consolo.
Finalmente no século XX, o feriado continuou e a tradição chegou até nós.
Actividades para o dia das bruxas
Com a faca (que deverá ser comprida) corta uma espécie de tampa na abóbora, na parte de baixo (cuidado para não furares os lados da abóbora).
O buraco deverá ser grande o suficiente para tirar o recheio (polpa e sementes) com a ajuda da colher.
Limpa também a «tampa» que retiraste para abrir a abóbora.
Coloca a abóbora numa mesa e verifica qual é o melhor lado para começar a esculpir.
Imagina a «cara» que desejas fazer e usa a faca para, cuidadosamente, retirar as partes individuais que não te interessam. Se precisares de ajuda, usa uma caneta para fazer as marcações antes de começares a cortar.
Assim que terminares de cortar, empurra devagarinho as peças recortadas para ver o resultado final.
Se tudo estiver perfeito (na medida do possível) podes passar à parte da vela, que é bastante simples: coloca a «tampa» da abóbora (deixando-a nivelada) no fundo da abóbora, e cola com cera a vela, ficando assim perfeitamente estável.
Depois é só acender a vela e colocar a abóbora com o «rosto» virado para o sítio onde os teus convidados irão estar!
Halloween - Dia das Bruxas
Actividades para o Dia de S.Martinho
Pinta-se com pincel, ou faz-se carimbagem e no fim colam-se cascas de castanhas na imagem das castanhas.
Uma das actividades que tem mais aderência por parte das crianças, é cantar canções. Neste Dia, podemos cantar canções relacionadas com o magusto ou as castanhas. Aqui fica um exemplo possível:
Canção das Castanhas ( Ritmo da música do coelhinho):
Castanhas assadas
Sumo bem docinho
Faz-se o magusto
E prova-se o vinho.
Sumo de ananás
Castanhas, bolinhos
Faço uma roda
Com os meus amiguinhos.
Vamos festejar
Pois é S. Martinho
Assam-se as castanhas
E febras tenrinhas.
Dia de S. Martinho
- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Actividades para o Dia de S.João
Para festejar o S. João sugerimos que se elaborem mangericos com as crianças.
É uma actividade muito simples e bastante divertida. Só precisamos de Copos de plástico, jornal, papel crepe e tinta acrílica. No final podemos colocar uma pequena bandeirinha (que se faz rapidamente com um pedaço de papel e um palito ou um pau) com umas quadras alusivas a esta data específica.
Restauração da Independência Portuguesa - 1640
11 julho 2010
Actividades para o dia 5 de outubro
Implantação da República
São Pedro
Convidado por Jesus Cristo para que O seguisse, convite que se estendeu a seu irmão André, Pedro, de seu nome original Simão, nasceu em Betsaida, uma povoação da Galileia, situada nas margens do lago de Genesaré. Em Cafarnaum, o porto mais célebre daquelas paragens, exerceu a profissão de pescador. Terá sido Jesus que lhe mudou o nome para Pedro (Cefas), supostamente por analogia à palavra «pedra», sugerindo assim que Pedro viria a representar uma das pedras basilares da religião cristã: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja» – terá dito. Indigitado por Cristo para guia dos Apóstolos, São Pedro pregou na Judeia, Galileia, Ásia Menor e Roma.
Companheiro e amigo inseparável de Jesus até ao Seu suplício e morte no monte das Oliveiras, resolve fugir na altura da prisão do Mestre. Ao regressar ao Pretório para saber notícias, é confrontado e renega, então, três vezes Jesus Cristo, que lhe havia vaticinado a sua traição – falta que virá a chorar durante toda a sua vida, mas que Jesus perdoou, tendo sido a Pedro que apareceu em particular logo após a Sua Ressurreição.
Em Antioquia, capital do Oriente, onde fundou a primeira igreja, é preso por ordem de Herodes Agripa I (41-44), acabando por ser libertado por um anjo. Segue depois para Roma, cidade de que foi o primeiro bispo e o primeiro papa. Antes, percorre grande parte da Ásia (Ponto, Galácia, Capadócia, Bitínia), dando a conhecer Jesus Cristo aos Judeus. Muitos e prodigiosos foram também os seus milagres. O seu poder de oratória era surpreendente e a cada palavra sua crescia o número dos fiéis. Preso novamente em Roma no reinado de Nero, converte e baptiza dois dos seus guardas (Processo e Martiniano) e mais quarenta e sete pessoas detidas na mesma prisão.
Foi crucificado no ano 64 em Roma (Vaticano), de cabeça para baixo, a seu próprio pedido, pois, segundo disse, quando os carrascos se preparavam para o crucificar, seguindo a forma tradicional, «não devia ser tratado como o seu Divino Mestre».
É o Santo Padroeiro da vila de Sintra, que tem o seu feriado municipal a 29 de junho, em sua honra.
Dia de São João
Dia de Stº António
Actividades para o Dia 25 se Abril
Material necessário:
- Tesoura de recortar
- Um pauzinho de espetada
- Uma tira de papel crepe verde
- Várias círculos de papel crepe vermelho
09 julho 2010
25 de abril de 1974
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado um país governado por uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, consideradas fraudulentas pela oposição, desrespeitadas pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo tinha a sua polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), versão renovada da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde reconvertida na DGS (Direcção-Geral de Segurança), que continuaria a perseguir os opositores do regime. Na visão histórica dos ideólogos do regime, o país teria de manter uma política de defesa das colónias, de manutenção do "Ultramar", numa época em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de descolonização progressiva. Apesar da séria contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve a sua política de força, endurecendo-a a partir do início dos anos 60, face ao alastramento dos ataques independentistas em Angola, na Guiné e em Moçambique.
O regime que vigorava em Portugal desde 1933 cedia, de um dia para o outro, à revolta das forças armadas, lideradas por jovens oficiais.
O levantamento, usualmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 por oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcelo Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Actividades para o Dia de Portugal
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem ás Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.
08 julho 2010
Actividades para o Dia Mundial da Criança
São prendas fáceis, baratas e bonitas.
Com papel de cor, cartolina e papel para bolos conseguimos estas lindas flores, depois cola-se a fotografia da criança ou da criança e da família.
É uma prenda linda para o Dia Mundial da Criança!
É uma ideia muito divertida para uma surpresa de Dia Mundial da Criança.
Só temos de arranjar uma cestinha e decorá-la com feltro ou borracha Eva.Vai ser uma prenda deliciosa!
Dia Mundial da Criança
O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950.
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer trabalhos muito duros.
Mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever, e também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF. Mesmo assim era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a: afecto, amor e compreensão; alimentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; protecção contra todas as formas de exploração e crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
A 20 de Novembro de 1959, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos).
Actividades para o Dia da Mãe
- Fazer gesso e colocá-lo na forma, com a forma do fruto desejado.
- Depois do gesso estar seco, é preciso dar uma camada de Goma Laca para isolá-lo.
- Pintar com tintas próprias (dar 2 demãos à frente e 1 atrás).
- Envernizar com verniz de spray.
- Depois de bem seco, colocar o íman com cola de contacto.
Depois da actividade estar terminada, podem-se fazer umas caixinhas,para guardar os presentes. São caixinhas muito simples de fazer pois é só decorar, recortar e dobrar; não precisa de cola. Ficam muito engraçadas e podem ser decoradas, muito facilmente, com a técnica dos berlindes!
Dia da Mãe
Em Portugal, o Dia da Mãe era festejado a 8 de Dezembro, mas actualmente não tem data certa, sendo comemorado no primeiro Domingo de Maio.
Actividades para a Páscoa
Propõe-se que sejam elas a desenharem os olhos, nariz e orelhas do coelho.Por trás põe-se um pompom de algodão a fazer de rabinho!
Com os pêlos de uma vassoura fazem-se os bigodes.
Páscoa
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se tivermos em conta a cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De facto, para entender o significado da Páscoa cristã actual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo na mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor dos seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
Actividades para o Dia do Pai
- Com muito geitinho, molda-se a massa
- Depois com um molde em cartão faz-se a gravata
- O postal 3D tem 3 lados: um lado com a foto da criança e do pai e descrição com as palavras da criança; do outro lado tem um desenho do pai feito pelo filho e a palavra PAI escrita pela primeira vez pela criança; e do outro lado este poema sobre o PAI:
Gosto muito do meu Pai
Ele brinca muito comigo
quando estou triste
Ele é muito meu amigo.
Pai,
Tens ternura sem igual,
Eu nunca era capaz
de te fazer algum mal.
Dia do Pai
Actividades para o Dia de Ano Novo
Actividades para o Dia dos Namorados
Uma prenda simples que os nossos meninos podem fazer facilmente, com cartolina e tinta vermelha e branca. Pinta-se as duas mãos e coloca-se em cima da cartolina em forma de coração. Pode ser oferecido a quem mais se gosta.
Actividades para o Carnaval
Esta actividade consiste na elaboração de uma máscara de carnaval
Material necessário:
- Um lápis, para marcar o contorno a recortar
- Borracha, para apagar traços mal feitos
- tesoura (usa-a sempre com um adulto por perto!)
- uma folha de cartolina da cor que quisermos para a base da máscara
- folhas de cartolina de outras cores para as decorações e pormenores: bocas, focinhos, narizes, formas, etc.
- tintas (marcadores, lápis de cera, de cor, guache ou aguarelas) para depois se pintar o que for preciso
- lãs (pode ser preciso)
- cola
- outros materiais (fitas de embrulho, papel de lustro, papel celofane, cartão, autocolantes, material de desperdício, etc.)
- um elástico próprio, para segurares a máscara à cabeça
Imprime o contorno numa folha ou, se preferires tenta desenhá-la logo na cartolina que escolheste.
- Se for preciso, passa o desenho para a cartolina, colando a folha ou copiando-a.
- Recorta os espaços para os olhos, o nariz e a boca, conforme os casos.
- Decora, pintando ou colando materiais, para se parecer mesmo com o que escolheste.
- Vai experimentando na tua cara (e ao espelho) para ver se está a ficar bem.
- Faz uns furinhos de lado e ata o elástico, para a máscara se segurar na tua cabeça.
- Experimenta o melhor sítio e vê se o elástico segura sem magoar.
Pronto, agora está na hora de ir brincar com a tua máscara!
06 julho 2010
Carnaval no mundo
Na cidade de Colônia (Köln), no oeste da Alemanha, o Carnaval possui carros alegóricos, marchas de carnaval e as pessoas usam fantasias. A grande diferença é que o Carnaval alemão é no inverno, o que faz com que as fantasias tenham que aquecer os foliões, e são distribuídos doces pelos foliões.
O Carnaval de Viareggio é caracterizado por carros alegóricos que desfilam nos domingos entre janeiro e fevereiro, e que possuem enormes esculturas de papel-machê, que retratam caricaturas de homens famosos no campo da política, cultura e entretenimento, cujos traços característicos, especialmente os recursos são sublinhados com sátira e ironia. Os carros desfilam ao longo do passeio em Viareggio, uma avenida que corre ao longo de dois quilómetros entre a praia e as construções em estilo Art Nouveau com vista para o mar Tirreno.
Maslenitsa também inclui máscaras, lutas de neve, trenós e muitos passeios de trenó. A mascote da festa é geralmente um boneco de palha brilhantemente vestido de Lady Maslenitsa, anteriormente conhecido como Kostroma.
O desfile mais tradicional acontece no Rio de Janeiro, na Passerele do Samba, Marquês de Sapucai, como é chamado o sambódromo carioca, o primeiro a ser construído no Brasil. Outros desfiles importantes ocorrem em Uruguaiana, Porto Alegre, Florianópolis, Manaus e em Vitória.
Além dos desfiles das escolas de samba, acontecem também os desfiles de blocos e bandas: grupo de pessoas que desfilam pelas ruas das cidades, para se divertirem, sem competição. Também existem os bailes de carnaval, realizados em clubes ou áreas públicas abertas, com execução de músicas carnavalescas.
O carnaval de rua manteve as suas tradições originais na região Nordeste do Brasil.