13 julho 2010

As nossas datas especiais...

Actividades de Natal

Com pauzinhos de gelado, podemos fazer actividades tão engraçadas, desde bonecos de neve, a renas e mesmo o próprio Pai Natal.
As crianças adoram, porque são elas que pintam e decoram à vontade.



Podemos realizar uma actividade muito simples com as crianças, principalmente com as mais novas: colorir um presépio. As crianças podem rabiscar e pintar livremente, conforme os seus gostos.




Aproveitando a actividade anterior, podemos realizar uma outra: a construção de um presépio com materiais de desperdício.O material necessário é simples: couvetes de esferovite (usadas habitualmente na carne e peixe), tintas acrílicas, esponjas, brilhantes e o presépio que foi colorido pelas crianças, na actividade acima referida.

Como realizar?

Pegamos nas couvetes e vamos pintá-las com a ajuda das esponjas e das tintas acrílicas. as cores ficam ao gosto de cada criança. Depois de tudo bem seco, vamos colar, nas couvetes, o presépio que foi colorido anteriormente. Para finalizar espalhamos alguns brilhantes. O resultado é uma bonita lembrança de Natal, para oferecer, por exemplo, aos pais de cada criança.


O Natal no mundo

Inglaterra
Diz-se que o Natal em Inglaterra se celebra há mais de mil anos, e que já o rei Artur o celebrava, em 521.
Hoje, é uma festa muito importante que envolve toda a gente: há coros que vão cantar de casa em casa, ouve-se música, os sinos tocam e representam-se cenas da Natividade.
A árvore de Natal não pode faltar e começou a ser colocada em todas as casas por volta do século XIX, juntamente com os ramos de azevinho e outras plantas verdes. Tudo fica decorado e iluminado.
Uma das árvores de Natal mais populares encontra-se em Trafalgar Square, em Londres. É uma oferta anual do povo da Noruega.
O rei Haakon teve de se exilar em Inglaterra quando a Alemanha ocupou o seu país, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Em todos os anos que lá esteve, o exército norueguês corria risco de vida para fazer passar uma árvore para o rei poder celebrar o Natal com uma árvore do seu país natal.
Desde aí, a Noruega agradece a Inglaterra com esta oferta.
Os ingleses, por gostarem tanto do Natal, têm imensos livros, músicas e histórias, que se lêem, cantam, contam e ouvem nesta altura.
A troca de prendas fica a cargo do Pai Natal (Santa Claus - de Saint Nicholas / São Nicolau - ou Father Christmas), que conta com ajudantes (que trabalham todo o ano para preparar as prendas todas para os meninos que se portaram bem) e as distribui num trenó puxado por oito renas, chamadas: Comet, Cupid, Vixen, Dancer, Prancer, Blitzen, Dasher e Donder.
O Pai Natal vive no Pólo Norte, e na Noite de Natal, à meia-noite, desce pela chaminé das casas e coloca os presentes nos sapatinhos.
Nunca ninguém o vê, mas deixam-lhe bolinhos e um copo de leite sobre a lareira para ele recuperar forças.


Estados Unidos da América
Por serem um país recente e uma antiga colónia inglesa, os EUA receberam todas as tradições desse povo, juntamente com as de todos os outros imigrantes que aí vivem.
Mas as tradições vindas de Inglaterra são as mais populares e que se observam mais. Come-se peru e dão-se presentes. É a festa da família.
Têm um Natal semelhante ao inglês, mas com tudo em grande: árvores de Natal enormes por todo o lado, iluminações dentro e fora das casas e nas ruas, o "seu" Pai Natal.
Como é um país cheio de gente vinda de países diferente, cada um celebra (ou não) o Natal à maneira das suas origens.


Itália

Tal como em Portugal, retoma-se a tradição de anunciar o Natal. Tocadores de gaita de foles, os zampognari, vêem-se a oferecer a sua música em vários locais durante o Advento, em Roma e tradicionalmente no sul do país.
Na véspera de Natal, acendem-se velas e junta-se a família para a Ceia de Natal, que normalmente é peixe (que simboliza o jejum), e podem variar entre 10 e 20 pratos de peixe, todos eles diferentes.
Em Roma, o prato tradicional do Natal é o capitone, que é enguia grelhada, assada ou frita.
Mas também há os doces: o pannetone (que tem a massa tipo bolo-rei, mas maior e mais alto, sem buraco), o torrone (nougat) e o panforte (pão de gengibre feito com avelãs, mel e amêndoas).
As amêndoas e as nozes são quase obrigatórias, pois diz-se que trazem fertilidade à terra, às pessoas e aos animais.
Em Roma, dantes, oferecia-se mel para que o novo ano fosse doce.
Durante muitas gerações era La Befana, quem trazia as prendas, no Dia de Reis, quando a quadra termina. Mas também há regiões em que é Santa Lúcia ou o Menino Jesus (Gesù Bambino).
Hoje, como em quase todo o lado, o Pai Natal (Babbo Natale) passou a ter esse encargo.


França

Em França, o Dia de Natal celebra-se com toda a família reunida.
Na véspera de Natal, as crianças colocam os seus sapatos (dantes eram os tamancos: "sabots") em frente à lareira para que o "Père Noël" (Pai Natal) os encontre e deixe os presentes.
O Pai Natal vai acompanhado do "Père Fouettard" (Pai Espancador) que bateria nas crianças que se portaram mal.
À missa da meia-noite segue-se uma refeição chamada o "Réveillon", que também se pode tomar em muitos cafés e restaurantes. Simboliza o acordar, o nascimento de Cristo.
Comem-se ostras, salsichas (e outros enchidos), vinho, fiambre, galo assado recheado, saladas, frutas e doces, especialmente o
Tronco de Natal
("Bûche de Noël").
Fazem-se bolos que se decoram com açúcar, para ficarem parecidos com o Menino Jesus.
No sul de França há um pão de Natal (Pain Calendeau) que se corta em quartos e só se come depois de uma das partes ter sido dada a uma pessoa pobre.
Na Alsácia come-se ganso; na Bretanha há bolos de trigo com natas azedas; na Borgonha come-se peru com castanhas.
No final do "Réveillon" é costume deixar uma vela acesa, caso Nossa Senhora passe por ali.
No norte de França as crianças recebem as prendas no dia 6 de Dezembro, que é o Dia de S. Nicolau.
Os franceses também fazem o Presépio ("Crèche), tal como muitos países latinos
.


Espanha
Para além das tradições mais comuns no Natal, os espanhóis também acendem hogueras (fogueiras) e saltam sobre elas (dizem que protege de doenças). É um costume que já vem do tempo das festas do solstício do Inverno.
Faz-se o Presépio; criam-se cenas da Natividade (representações teatrais); enfeitam-se árvores de Natal e acendem-se lamparinas e velas.
Na véspera de Natal, à meia-noite, vai-se à Misa del Gallo (Missa do Galo), anunciada pelo tocar dos sinos.
A Ceia de Natal tem lugar depois da meia-noite. É uma festa de família em que se come o Pavo Trufado de Navidad (peru de Natal com trufas. A trufa é uma espécie de cogumelo).
Depois canta-se junto à árvore de Natal até de madrugada, balouçando o corpo ao ritmo dos cânticos.
Quem traz os presentes são os Três Reis Magos, no dia 6 de Janeiro (Dia de Reis). Na véspera as crianças colocam os sapatos nos degraus da entrada de casa para receber as prendas.
Eles aparecem em todo o lado, em vez do Pai Natal, e Baltazar é o Rei Mago preferido.


Brasil
As tradições do Natal brasileiro são muito semelhantes às do Natal português.
Faz-se o Presépio, que foi introduzido no século XVII em Olinda, Pernambuco, pelo frade franciscano Gaspar de Santo Agostinho.
O Papai Noel é quem traz os presentes, e segundo se diz, vive na Groenlândia, mas quando chega ao Brasil põe roupa mais fresca, pois em Dezembro é Verão no Brasil.
O jantar de Natal é muito rico e variado, inclui peru, presunto, arroz de vários tipos e muitos doces e frutas.
As pessoas vão à Missa da Galo, à meia-noite. A Missa do Dia de Natal, por sua vez é bem ao fim do dia, pois todos se levantam um pouco mais tarde e até se vai à praia.
Para além dos enfeites habituais de Natal, há flores, fogo de artifício e muitas árvores de Natal enfeitadas com luzes brilhantes colocadas nas praças das maiores cidades do país.


Portugal
A tradição diz que, no Natal, o Menino Jesus traz presentes aos meninos que se portaram bem, mas cada vez mais o Pai Natal tem vindo a ganhar importância.
Isto tem acontecido sobretudo pela força do comércio, que até parece fazer esquecer o que se celebra no Natal: o nascimento de Jesus.
Das tradições mais antigas, antes de se começar a ouvir falar tanto no Pai Natal, ficaram muitas coisas, como por exemplo:

- Põe-se o sapatinho de cada criança da casa em frente à lareira (e não uma meia pendurada, como é tradição de outros países) e, à meia-noite do Dia de Natal, uma ou várias prendas e doces aparecem.
- O presépio é muito importante, e há bastantes casos em que é enriquecido com muitos elementos para além de Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus.Não podem faltar os pastores, a vaca e o burrinho (que aqueceram Jesus com o seu bafo), a estrela do Natal (que guiou os pastores), e todo o restante cenário.Pode haver camelos, arbustos e palmeiras, pontes, outros animais e outras coisas que as pessoas achem que ficam bem.Também há casos em que se finge haver neve.
A casa decora-se com grinaldas e decorações natalícias, e, hoje em dia há também uma árvore de Natal para além do presépio em praticamente todas as casas.
As ruas e lojas são também decoradas e, cada vez mais se vêem decorações no exterior das casas e em alguns edifícios e igrejas.
O Natal português tem muitas variantes e ligeiras diferenças nas tradições dos vários pontos do País, mas em todo o lado se festeja com decorações, prendas, com a união da família e refeições em comum.
A ceia de Natal, respeitando o jejum da quadra, inclui bacalhau cozido com batatas e verduras, tudo bem regado com azeite.
No norte do País também se come polvo assado e outros pratos e doces da época.
Ao aproximar-se a meia-noite, muitas famílias vão à Missa do Galo. No final da missa é costume beijar o Menino, como prova de devoção.
No regresso a casa, se tudo acontecer como esperado, o Menino Jesus (ou o Pai Natal) já deixou prendas para todos.
Em algumas aldeias faz-se uma fogueira perto do largo da terra (e do adro da igreja) para aquecer o Menino e, depois da Missa do Galo as pessoas ficam um pouco a confraternizar.
No dia de Natal come-se peru assado (ou outra carne) e muitos doces deliciosos, como filhoses, azevias, sonhos, coscorões, broas (de milho, de mel e outras), rabanadas, e o bolo-rei.
É uma altura em que se está com a família e se trocam lembranças entre todos. Para os que estão mais longe, ou não, também existe o costume de enviar cartões de Boas Festas, como sinal de lembrança e amizade.

12 julho 2010

Natal

O primeiro Natal começou a ser celebrado nas vésperas do nascimento de Jesus, quando, segundo a Bíblia, os anjos anunciaram a Sua chegada.
Nessa altura o imperador Augusto, determinou o recenseamento de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de se registar na sua localidade.
O Novo Testamento refere que José partiu de Nazaré para Belém, para se recensear, e, levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta. Foi nessa região da Judeia e no tempo do rei Herodes que Jesus nasceu.
Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes:"deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor". Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino. Ao vê-lo, espalharam a boa nova.
Os Evangelhos, de S.Marcos e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus e ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no inverno, mas sim na Primavera ou no Verão. Os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno.
Em relação à data do nascimento de Jesus, existem também algumas dúvidas. A estrela que guiou os Três reis Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações. Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa. No entanto nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto. Outros dizem que no ano 6 ou 7 a. C. houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro. O cálculo mais engenhoso, baseava-se na ideia de que, uma vez que se parte do princípio de que Cristo terá morrido a 25 de Março, deve também ter sido concebido a 25 de Março, porque o seu tempo na Terra tinha de ser um número perfeito de anos. Nove meses depois de 25 de Março, temos 25 de Dezembro, e, desta forma, pode justificar-se a data escolhida oficialmente.
A escolha do dia 25 de Dezembro foi inteligente e nada teve de arbitrário. Ao colocar, de uma vez por todas o nascimento de Cristo a meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício do Inverno, a Igreja Cristã tinha a esperança de as absorver e de as converter. O que aconteceu foi que, por um lado, as festividades pagãs foram vitoriosamente envolvidas pelas fé cristã, eo nascimento de Jesus transformou-se. no espírito das pessoas, no principal ponto de interesse do solstício do Inverno.
Os Apóstolos encarregaram-se de espalhar a palavra de Jesus Cristo e muita gente se converteu ao Cristianismo. Os primeiros cristãos foram perseguidos pelos romanos e apenas no ano de 306 d. C, quando o imperador Constantino se converteu ao Cristianismo, este se difundiu em grande escala.
Esse imperador mandou construir muitas igrejas, entre elas está a igreja da Natividade em Belém, no local onde se julga que Jesus terá nascido.
Embora a celebração do Natal começasse com o nascimento de Jesus, tornou-se verdadeiramente popular há apenas 300 anos.
Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.
O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro. O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.
Bom, mas porque celebramos o dia 25 de Dezembro e não outra data se temos tantas dúvidas sobre o nascimento de Jesus? Vejamos a explicação que se segue.
Os dias em Dezembro ficam cada vez mais pequenos, até ao dia 21 do mesmo mês, dia do solstício de Inverno, e, os povos pagãos festejavam os dias que precediam esta data, com o objectivo de apaziguar o Sol e fazer com que este aparecesse de novo, fazendo com que o Inverno fosse mais suave. Após o solstício os dias ficam maiores e mais claros, isto significava para eles luz, alegria e esperança de boas colheitas.
Em Roma festejava-se o triunfo de Saturno sobre Júpiter. Saturno era a idade de ouro de Roma, por isso era associado ao Sol. Os romanos festejavam esta festa próximo do solstício. Nesta altura ninguém trabalhava. Acendiam-se velas e grandes fogueiras para iluminar a noite e havia muita comida.
Outro ritual era a oferta de presentes para apaziguar a deusa das colheitas, sim, os romanos tinham deuses para quase tudo :).
A Igreja não aprovava estas festas pagãs, pelos excessos que se cometiam, comprende-se pois que as tentassem abolir, no entanto, chegou à conclusão que era preferível permitila-las para não privar o povo dos festejos que tanta alegria lhes davam, mas tentando transmitir-lhes a ideia, de que esta cedência era feita para dar honras a Cristo. Assim o seu nascimento seria celebrado com digniade e teria a sua festa.
Muitos desses costumes ainda hoje existem, mas outros ficaram esquecidos.
Noutras páginas deste site encontrará a sua explicação.
O mais antigo é talvez a comida e a bebida que neste dia existe em abundância em quase todos os lares, É talvez por isso que os não católicos festejam o Natal com grande entusiasmo.
Os maiores festejos da Era romana, realizavam-se em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro. por este facto, o Imperador Aureliano declarou este dia o maior feriado em Roma. Passado cerca de um século Imperador Constantino, que se tinha convertido ao cristianismo, manteve muitos dos rituais, pois o deus Mitra representava o sol e a sabedoria.
Cristo representa a vida, a luz e a esperança. Então em vez de se festejar o Sol como antigamente, passar-se-ia a celebrar o nascimento de Jesus Cristo e a festa pagã seria absorvida pela festa cristã.
Durante as invasões bárbaras no século V, os povos Nórdicos e Germânicos conhecem o Cristianismo tomam contacto com o Natal. Saliente-se que estes povos já festejavam o solstício com rituais próprios e mais tarde foram incorporados no Natal.
A religião Cristã foi abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal.
Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal. Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz. Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900. Este rei teve a título de curiosidade o cognome de O BOM.
Portanto em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.
Através dos séculos o carácter pagão destas celebrações foi progressivamente absorvido pela celebração cristã, no entanto alguns dos rituais mantiveram-se.
Em Inglaterra Alfredo, o Grande, declarou 12 dias de festividade. Henrique III celebrava o Natal com a matança de animais e eram oferecidos presentes ao rei, No entanto este, mudou um pouco a tradição e passou também a distribuir comida pelos mais pobres.
Em 1533 o Natal tornou-se um grande acontecimento, e era celebrado com cânticos, danças, teatro e abundância de comida.
O Clero com estes excessos todos colocou alguns entraves à maneira como o Natal era celebrado, isto é para a igreja, faltava o lado espiritual. Surgiu então a questão abolir ou não as festas, antes que estas caíssem em exageros.
Com a reforma Lutero considerou os festejos desnecessários e, na Escócia, o Natal foi abolido em 1583. O povo demonstrava o seu descontentamento com estas leis e foi resistindo ao seu cumprimento, continuando a festejar o Natal. Mas a lei foi mais forte e e o Natal tornou-se de facto ilegal. As igrejas foram fechadas e quem não respeitasse a lei era punido. Note-se que os Puritanos tomaram estas medidas como precaução, pelos excessos pagãos que estes festejos continham e não pelo celebração do acontecimento cristão.
O Natal foi novamente legalizado em 1660, quando Carlos II regressou ao poder.
Mas com a revolução industrial o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível para fazer dinheiro, e não havia lugar ao descanso, como tal os feriados foram proibidos, incluindo o do Natal. Apenas algumas pessoas continuaram a festejar o Natal em suas casas. Alguns patrões concediam também algumas horas livres aos seus empregados.
Enquanto em Inglaterra a maioria das pessoas andava triste, na Alemanha, as pessoas festejavam alegremente o Natal, que se consolidou com muita tradição.
No século XIX (finais) os americanos, viam esta época com grande ternura, provavelmente devido aos emigrantes germânicos que a celebravam com entusiasmo.
Os germânicos celebravam o Natal com grandes feiras, árvores, luzes e presentes, e a crianças eram o alvo das maiores atenções.
Quando em 1837 a rainha Vitória subiu ao trono de Inglaterra, este país mudou radicalmente a sua posição acerca do Natal. A rainha casou com o príncipe Alberto de descendência alemã, e o príncipe trouxe consigo as tradições, e o espírito do Natal ressurgiu. Esta época era maravilhosa. A família real festejava-a com grande carinho pelas crianças, e fomentava a solidariedade e o amor pelo povo.
A primeira árvore de Natal foi introduzida pelo próprio príncipe Alberto.
A Família real foi a grande responsável pelo impacto que o Natal veio a ter em Inglaterra.
Era uma época de boa vontade e de amor, na qual os mais desprotegidos recebiam algum consolo.
Finalmente no século XX, o feriado continuou e a tradição chegou até nós.

Actividades para o dia das bruxas

Como decorar uma abóbora

É preciso:
• 1 colher grande ou uma daquelas colheres de sorvete;
• 1 faca afiada;
• folhas de jornal;
• 1 vela pequena.
Com a faca (que deverá ser comprida) corta uma espécie de tampa na abóbora, na parte de baixo (cuidado para não furares os lados da abóbora).
O buraco deverá ser grande o suficiente para tirar o recheio (polpa e sementes) com a ajuda da colher.
Limpa também a «tampa» que retiraste para abrir a abóbora.
Coloca a abóbora numa mesa e verifica qual é o melhor lado para começar a esculpir.
Imagina a «cara» que desejas fazer e usa a faca para, cuidadosamente, retirar as partes individuais que não te interessam. Se precisares de ajuda, usa uma caneta para fazer as marcações antes de começares a cortar.
Assim que terminares de cortar, empurra devagarinho as peças recortadas para ver o resultado final.
Se tudo estiver perfeito (na medida do possível) podes passar à parte da vela, que é bastante simples: coloca a «tampa» da abóbora (deixando-a nivelada) no fundo da abóbora, e cola com cera a vela, ficando assim perfeitamente estável.
Depois é só acender a vela e colocar a abóbora com o «rosto» virado para o sítio onde os teus convidados irão estar!

Halloween - Dia das Bruxas

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam nas suas casas, objectos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Quem comemorava essa data era perseguido e condenado à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
As crianças participam activamente nesta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e vão de porta em porta, repetindo a frase “doces ou partida/travessura”. Felizes, terminam a noite do dia 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, rebuçados, chocolates e doces.

Actividades para o Dia de S.Martinho

Para o S.Martinho podemos realizar a pintura de um cartucho para colocar as castanhas, com café. Mas como conseguir isto? É muito simples... Faz-se café forte, depois divide-se em vários copos de plástico e nuns coloca-se mais água para o café ficar mais diluído! Assim consegue-se efeito "degradê"...
Pinta-se com pincel, ou faz-se carimbagem e no fim colam-se cascas de castanhas na imagem das castanhas.



Outra actividade também bastante divertida e que as crianças gostam muito, é fazer a ilustração da lenda de S.Martinho. Isto é uma forma de registo gráfico que pode servir, por exemplo, para acrescentar às histórias que elas têm na biblioteca.

Uma das actividades que tem mais aderência por parte das crianças, é cantar canções. Neste Dia, podemos cantar canções relacionadas com o magusto ou as castanhas. Aqui fica um exemplo possível:

Canção das Castanhas ( Ritmo da música do coelhinho):


Castanhas assadas

Sumo bem docinho

Faz-se o magusto

E prova-se o vinho.


Sumo de ananás

Castanhas, bolinhos

Faço uma roda

Com os meus amiguinhos.


Vamos festejar

Pois é S. Martinho

Assam-se as castanhas

E febras tenrinhas.

Dia de S. Martinho


O Dia de S. Martinho comemora-se a 11 de Novembro. Neste dia, no nosso país, assam-se as castanhas e prova-se o vinho novo.
A tradição manda que o dia de S. Martinho se festeje com castanhas, água-pé (para os mais crescidos), uma fogueira para saltar (quem quiser) e bom convívio.

Lenda de S. Martinho:
Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar de Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom. É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias, o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

Provérbios do S.Martinho:
- No dia de S. Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho.
- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

Como se celebra habitualmente o S.Martinho?
Com o Magusto: festa em que se assam as castanhas (que se recolhem nesta altura) e se convive. Tem a ver com o momento em que, depois da vindimas, nos meses de Setembro e Outubro, o vinho está pronto e se prova.

Actividades para o Dia de S.João

Mangericos do S.João


Para festejar o S. João sugerimos que se elaborem mangericos com as crianças.
É uma actividade muito simples e bastante divertida. Só precisamos de Copos de plástico, jornal, papel crepe e tinta acrílica. No final podemos colocar uma pequena bandeirinha (que se faz rapidamente com um pedaço de papel e um palito ou um pau) com umas quadras alusivas a esta data específica.

Restauração da Independência Portuguesa - 1640

O dia 1 de Dezembro é feriado em Portugal. Tudo começou em finais do séc. XVI: o rei de Portugal era D. Sebastião. Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, por isso não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa. Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, que era tio-avô de D. Sebastião. Mas só reinou durante dois anos devido ao desacordo de uma grande maioria.
Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, rei de Espanha, foi escolhido como o novo rei de Portugal. A razão para a escolha foi simples: Filipe II era filho da infanta D. Isabel e também neto do rei português D. Manuel, tinha por isso direito ao trono. Nessa altura, eram frequentes os casamentos entre pessoas das cortes de Portugal e Espanha, o que fazia com que houvesse espanhóis que pertenciam à família real portuguesa e portugueses que pertenciam à família real espanhola. Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como “Domínio Filipino”. Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de Portugal) e Filipe IV (III de Portugal). Governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país. Os portugueses acabaram por revoltar-se e, no dia 1 de Dezembro de 1640, puseram fim ao reinado do rei espanhol num golpe palaciano (um golpe só para derrubar o rei e o seu governo).
Na altura, a Duquesa de Mântua era vice-rainha e Miguel de Vasconcelos era escrivão da Fazenda do Reino. Tinha imenso poder. No dia 1 de Dezembro de 1640, os Restauradores mataram-no a tiro e foi defenestrado (atirado da janela abaixo) no Paço da Ribeira. Filipe III abandonou o trono de Portugal e os portugueses escolheram D. João IV, duque de Bragança, como novo rei. O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos os anos como o Dia da Restauração da Independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei português.

11 julho 2010

Actividades para o dia 5 de outubro

Hino Nacional ilustrado para colorires
Imprime esta banda desenhada, do nosso Hino Nacional, para colorires ao teu gosto.

Hino Nacional Completo

Implantação da República

A revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 foi preparada por elementos da burguesia, profissionais liberais com um nível de instrução elevado, muitos deles ligados à Maçonaria ou à Carbonária, e alguns oficiais de patente relativamente baixa. Com o eclodir do golpe a 4 de Outubro, outras camadas da população lisboeta aderiram, prestando auxílio aos revoltosos e negando-o aos fiéis à monarquia. No que diz respeito às operações militares, a queda do regime monárquico foi decidida num pequeno ponto da capital. Concentrados na Rotunda sob o comando de Machado Santos, os poucos efectivos da revolta contaram com a ajuda preciosa da população, que espontaneamente colaborava com informações, expressões de estímulo e mesmo o desejo de combater a seu lado, a ponto de, a certa altura, não haver armas para todos os que aderiam. Em várias localidades do país, levadas as notícias pelo telégrafo, a República ia sendo proclamada, quando era ainda incerto o desfecho dos acontecimentos em Lisboa. Os combates duraram menos de dia e meio. Desmoralizado desde o Regicídio, e com D. Manuel II a partir apressadamente para o exílio, o regime monárquico quase não foi capaz de se defender. O único resistente digno de referência foi Henrique de Paiva Couceiro, que ainda chegou a pôr em perigo as posições dos revolucionários. A adesão da Marinha ao golpe, porém, foi decisiva no assegurar da vitória republicana. Data fundadora do regime vigente no nosso país, o dia 5 de Outubro é assinalado anualmente, sendo feriado nacional.

São Pedro

São Pedro simboliza o santo patrono dos pescadores. Menos popular do que Santo António ou São João, no que respeita a manifestações de carácter festivo, embora também ele pai protector, é no seio da Igreja que, liturgicamente, se lhe rende a maior importância.
Convidado por Jesus Cristo para que O seguisse, convite que se estendeu a seu irmão André, Pedro, de seu nome original Simão, nasceu em Betsaida, uma povoação da Galileia, situada nas margens do lago de Genesaré. Em Cafarnaum, o porto mais célebre daquelas paragens, exerceu a profissão de pescador. Terá sido Jesus que lhe mudou o nome para Pedro (Cefas), supostamente por analogia à palavra «pedra», sugerindo assim que Pedro viria a representar uma das pedras basilares da religião cristã: «Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja» – terá dito. Indigitado por Cristo para guia dos Apóstolos, São Pedro pregou na Judeia, Galileia, Ásia Menor e Roma.
Companheiro e amigo inseparável de Jesus até ao Seu suplício e morte no monte das Oliveiras, resolve fugir na altura da prisão do Mestre. Ao regressar ao Pretório para saber notícias, é confrontado e renega, então, três vezes Jesus Cristo, que lhe havia vaticinado a sua traição – falta que virá a chorar durante toda a sua vida, mas que Jesus perdoou, tendo sido a Pedro que apareceu em particular logo após a Sua Ressurreição.
Em Antioquia, capital do Oriente, onde fundou a primeira igreja, é preso por ordem de Herodes Agripa I (41-44), acabando por ser libertado por um anjo. Segue depois para Roma, cidade de que foi o primeiro bispo e o primeiro papa. Antes, percorre grande parte da Ásia (Ponto, Galácia, Capadócia, Bitínia), dando a conhecer Jesus Cristo aos Judeus. Muitos e prodigiosos foram também os seus milagres. O seu poder de oratória era surpreendente e a cada palavra sua crescia o número dos fiéis. Preso novamente em Roma no reinado de Nero, converte e baptiza dois dos seus guardas (Processo e Martiniano) e mais quarenta e sete pessoas detidas na mesma prisão.
Foi crucificado no ano 64 em Roma (Vaticano), de cabeça para baixo, a seu próprio pedido, pois, segundo disse, quando os carrascos se preparavam para o crucificar, seguindo a forma tradicional, «não devia ser tratado como o seu Divino Mestre».
É o Santo Padroeiro da vila de Sintra, que tem o seu feriado municipal a 29 de junho, em sua honra.

Carlos Paião - Marcha do "pião-das-nicas"

Dia de São João


João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.
É o Santo Padroeiro da cidade do Porto, que tem o seu feriado municipal a 24 de junho, em sua honra.

Marchas Populares Lisboa 2010

Dia de Stº António


Fernando de seu nome de baptismo, Santo António de Lisboa, ou Santo António de Pádua, nasceu por volta de 1195, em Lisboa, e morreu a 13 de Junho de 1231, em Pádua, na Itália. Aos vinte anos professou a vida religiosa entre os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de S. Vicente de Fora. Ordenado sacerdote em 1220, fez-se frade franciscano no eremitério de Santo Antão dos Olivais, partindo depois para Marrocos em missão de apostolado aos muçulmanos. Foi dos mais categorizados representantes da cultura cristã no período de transição da pré-escolástica para a escolástica. Figura notável pela sua erudição, impôs-se também pelo exemplo na pregação solene e doutrinal, na discussão com os hereges e no ensino nas escolas conventuais. Por isso, é ainda hoje considerado uma das personalidades franciscanas mais significativas.Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 30 de Maio de 1233. Em Pádua foi erigida uma conhecida basílica em sua memória, e lá se encontram as suas relíquias.
É o Santo Padroeiro da cidade de Lisboa, sendo o dia 13 de junho, feriado municipal em sua honra.

Actividades para o Dia 25 se Abril

Cravo de papel crepe


Material necessário:
  1. Tesoura de recortar
  2. Um pauzinho de espetada
  3. Uma tira de papel crepe verde
  4. Várias círculos de papel crepe vermelho
Cortam-se círculos de papel crepe vermelho com a tesoura de recorte para que fique com a forma do cravo.
Dobra-se os círculos em 2 partes, juntado-se um a um e cola-se no pauzinho.
Quantos mais círculos se colarem, mais gordo e fofo fica o nosso cravo.
De seguida,começa-se a enrolar a tira de papel crepe verde, no pauzinho de cima para baixo. Temos de apertar bem o papel crepe ao pau para não se desmanchar, e está pronto.

09 julho 2010

25 de abril de 1974


Antes de falarmos do 25 de Abril de 1974, temos que recuar até 1926.
Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi instaurada em Portugal uma ditadura militar, que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona, em 1928. No mandato presidencial de Carmona, no que então se designou por "Ditadura Nacional", foi elaborada a Constituição de 1933, instituindo um novo regime autoritário de inspiração fascista, auto-denominando-se Estado Novo. Oliveira Salazar passou a controlar o país através do partido único designado "União Nacional", nunca mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcelo Caetano, que dirigiu o país até ser deposto no dia 25 de Abril de 1974. A chamada Primavera Marcelista seria sinónimo de ditadura branda.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado um país governado por uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, consideradas fraudulentas pela oposição, desrespeitadas pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo tinha a sua polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), versão renovada da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde reconvertida na DGS (Direcção-Geral de Segurança), que continuaria a perseguir os opositores do regime. Na visão histórica dos ideólogos do regime, o país teria de manter uma política de defesa das colónias, de manutenção do "
Ultramar", numa época em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de descolonização progressiva. Apesar da séria contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve a sua política de força, endurecendo-a a partir do início dos anos 60, face ao alastramento dos ataques independentistas em Angola, na Guiné e em Moçambique.
Agora sim podemos falar da Revolução dos Cravos, nome dado ao golpe de Estado militar que derrubou, sem derramamento de sangue e sem grande resistência das forças leais ao governo, o regime ditatorial herdado de Oliveira Salazar e aos acontecimentos históricos, políticos e sociais que se lhe seguiram, até à aprovação da Constituição Portuguesa, em Abril de 1976.
O regime que vigorava em Portugal desde 1933 cedia, de um dia para o outro, à revolta das forças armadas, lideradas por jovens oficiais.
O levantamento, usualmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 por oficiais intermédios da hierarquia militar (o
MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial.
Às 22h 55m desse dia é transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcelo Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Denomina-se "Dia da Liberdade" o feriado nacional instituído em Portugal para comemorar a revolução iniciada no dia 25 de Abril de 1974.

Actividades para o Dia de Portugal

Dia de Portugal


Como exemplo de uma actividade para celabrar o Dia de portugal com as crianças, temos a construção em grupo da Bandeira Nacional Portuguesa.
O material a usar é simples: uma cartolina de tamanho A3; papéis de cor encarnada, com texturas variadas, cola, tesoura e tintas.
Com a ajuda de todo este material e com a criatividade artística das crianças, vamos obter um trabalho lindíssimo!

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas


O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal.

O 10 de Junho começou a ser exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal, em 1933, sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social.
Até ao
25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem ás Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.

08 julho 2010

Actividades para o Dia Mundial da Criança

Dado que o dia 1 de Junho é uma ocasião muito especial para todas as crianças, pois é o dia delas, podemos elaborar algumas actividades e brindá-las com uns "miminhos" carinhosos.

Aqui ficam algumas ideias de presentinhos para oferecer aos mais pequeninos....

Prendas do Dia da Criança

Pisa papéis feitos em massa de moldar. Molda-se um círculo, coloca-se a mão da criança, pinta-se e deixa-se secar.
São prendas fáceis, baratas e bonitas.


Com papel de cor, cartolina e papel para bolos conseguimos estas lindas flores, depois cola-se a fotografia da criança ou da criança e da família.
É uma prenda linda para o Dia Mundial da Criança!



Este é o sapo mais doce do mundo e traz gomas para todos os meninos e meninas.
É uma ideia muito divertida para uma surpresa de Dia Mundial da Criança.
Só temos de arranjar uma cestinha e decorá-la com feltro ou borracha Eva.Vai ser uma prenda deliciosa!

Dia Mundial da Criança

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças recebem presentes. É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
O primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950.
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer trabalhos muito duros.
Mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever, e também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da
ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF. Mesmo assim era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a: afecto, amor e compreensão; alimentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; protecção contra todas as formas de exploração e crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
A 20 de Novembro de 1959, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a
"
Declaração dos Direitos da Criança".Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a
"Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos).

Actividades para o Dia da Mãe

Presente para o Dia da Mãe

Esta actividade do Dia da Mãe pode ser realizada, por exemplo, com um grupo de crianças de 5 anos.
E então, como se realiza a actividade?
  1. Fazer gesso e colocá-lo na forma, com a forma do fruto desejado.
  2. Depois do gesso estar seco, é preciso dar uma camada de Goma Laca para isolá-lo.
  3. Pintar com tintas próprias (dar 2 demãos à frente e 1 atrás).
  4. Envernizar com verniz de spray.
  5. Depois de bem seco, colocar o íman com cola de contacto.

Depois da actividade estar terminada, podem-se fazer umas caixinhas,para guardar os presentes. São caixinhas muito simples de fazer pois é só decorar, recortar e dobrar; não precisa de cola. Ficam muito engraçadas e podem ser decoradas, muito facilmente, com a técnica dos berlindes!

Dia da Mãe

O Dia da mãe começou por ser festejado na Grécia Antiga e em Roma. Os romanos festejavam o Dia da Mãe em honra a Cybele, a mãe dos seus deuses, enquanto que os gregos celebravam-no em honra de Rhea, mãe dos seus deuses e mulher de Cronos.
Em Portugal, o Dia da Mãe era festejado a 8 de Dezembro, mas actualmente não tem data certa, sendo comemorado no primeiro Domingo de Maio.

Actividades para a Páscoa

Cestinhas com o coelho da Páscoa


Esta actividade é direccionada para crianças entre os 4 e 5 anos , uma vez que já sabem fazer triângulos e circulos.
Propõe-se que sejam elas a desenharem os olhos, nariz e orelhas do coelho.Por trás põe-se um pompom de algodão a fazer de rabinho!
Com os pêlos de uma vassoura fazem-se os bigodes.

BOA PÁSCOA!!!!!!!!!!

Páscoa

A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até à sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal têm origem nos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada durante 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egipto, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se tivermos em conta a cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De facto, para entender o significado da Páscoa cristã actual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo na mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor dos seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Actividades para o Dia do Pai

Prenda para o Dia do Pai



  1. Com muito geitinho, molda-se a massa
  2. Depois com um molde em cartão faz-se a gravata
  3. O postal 3D tem 3 lados: um lado com a foto da criança e do pai e descrição com as palavras da criança; do outro lado tem um desenho do pai feito pelo filho e a palavra PAI escrita pela primeira vez pela criança; e do outro lado este poema sobre o PAI:

Gosto muito do meu Pai

Ele brinca muito comigo

quando estou triste

Ele é muito meu amigo.

Pai,

Tens ternura sem igual,

Eu nunca era capaz

de te fazer algum mal.

Dia do Pai

O Dia do Pai constitui uma homenagem aos pais de todo o mundo. Em Portugal o Dia do Pai celebra-se a 19 de Março, o Dia dedicado a São José, pai de Jesus. A criação de um dia de homenagem aos pais terá acontecido nos Estados Unidos quando Sonora Luise pretendia um dia especial para homenagear o seu pai, William Smart, um vetereno da Guerra Civil que ficou viúvo quando sua esposa deu à luz o seu sexto filho.

Actividades para o Dia de Ano Novo

As Janeiras
Esta actividade pode ser realizada com as crianças, no início no Novo ano. O educador/professor pode diversificar a sua aula, levando as crianças até à rua para cantarem as Janeiras.

Ano novo, ano novo
Ano novo melhor ano
Vimos cantar as Janeiras
Como é uso em cada ano

Vimos de longe, sempre a cantar
uns santos reis vos desejar
Vimos de longe, sempre a cantar
uns santos reis vos desejar

Levante-se lá senhora
desse banquinho de prata
venha dar-nos as Janeiras
que está um frio que mata

Vimos de longe, sempre a cantar
uns santos reis vos desejar
Vimos de longe, sempre a cantar
uns santos reis vos desejar!!

Actividades para o Dia dos Namorados

Um presentinho para o melhor amigo

Uma prenda simples que os nossos meninos podem fazer facilmente, com cartolina e tinta vermelha e branca. Pinta-se as duas mãos e coloca-se em cima da cartolina em forma de coração. Pode ser oferecido a quem mais se gosta.

Actividades para o Carnaval

Máscara de Carnaval

Esta actividade consiste na elaboração de uma máscara de carnaval

Material necessário:

  1. Um lápis, para marcar o contorno a recortar
  2. Borracha, para apagar traços mal feitos
  3. tesoura (usa-a sempre com um adulto por perto!)
  4. uma folha de cartolina da cor que quisermos para a base da máscara
  5. folhas de cartolina de outras cores para as decorações e pormenores: bocas, focinhos, narizes, formas, etc.
  6. tintas (marcadores, lápis de cera, de cor, guache ou aguarelas) para depois se pintar o que for preciso
  7. lãs (pode ser preciso)
  8. cola
  9. outros materiais (fitas de embrulho, papel de lustro, papel celofane, cartão, autocolantes, material de desperdício, etc.)
  10. um elástico próprio, para segurares a máscara à cabeça
Como realizar a máscara?

Imprime o contorno numa folha ou, se preferires tenta desenhá-la logo na cartolina que escolheste.
- Se for preciso, passa o desenho para a cartolina, colando a folha ou copiando-a.
- Recorta os espaços para os olhos, o nariz e a boca, conforme os casos.
- Decora, pintando ou colando materiais, para se parecer mesmo com o que escolheste.

- Vai experimentando na tua cara (e ao espelho) para ver se está a ficar bem.
- Faz uns furinhos de lado e ata o elástico, para a máscara se segurar na tua cabeça.

- Experimenta o melhor sítio e vê se o elástico segura sem magoar.

Pronto, agora está na hora de ir brincar com a tua máscara!

06 julho 2010

Carnaval no mundo

França

O Carnaval de Paris é um evento cultural da cidade, que ocorre depois da Fête des Fous e tem sido um dos principais festivais da Europa desde o século XVI. A burguesia parisiense passou a patrocinar os maiores bailes de fantasia e surgiu a noção de mistura entre as classes sociais.

Alemanha

O Carnaval na Alemanha tem uma longa tradição carnavalesca. O Carnaval Alemão é chamado de Karneval e, quanto mais para sul, passa a chamar-se Fasching.
Na cidade de Colônia (Köln), no oeste da Alemanha, o Carnaval possui carros alegóricos, marchas de carnaval e as pessoas usam fantasias. A grande diferença é que o Carnaval alemão é no inverno, o que faz com que as fantasias tenham que aquecer os foliões, e são distribuídos doces pelos foliões.

ItáliaNegrito

O Carnaval de Veneza e o Carnaval de Viareggio são considerados entre os maiores do mundo. A sua fama, transcende as fronteiras nacionais e é capaz de atrair turistas de Itália e do exterior. O Carnaval de Veneza é conhecido pela beleza das fantasias, a pompa das festividades e é composto de vários dias de manifestações: exposições de arte, desfiles de moda, apresentações teatrais, etc.
O Carnaval de Viareggio é caracterizado por carros alegóricos que desfilam nos domingos entre janeiro e fevereiro, e que possuem enormes esculturas de papel-machê, que retratam caricaturas de homens famosos no campo da política, cultura e entretenimento, cujos traços característicos, especialmente os recursos são sublinhados com sátira e ironia. Os carros desfilam ao longo do passeio em Viareggio, uma avenida que corre ao longo de dois quilómetros entre a praia e as construções em estilo Art Nouveau com vista para o mar Tirreno.

Rússia

Maslenitsa é uma festa do povo russo, que incorpora algumas tradições que remontam a tempos pagãos. É celebrado durante a última semana antes da Grande Quaresma, isto é, a sétima semana antes da Páscoa. Maslenitsa é um análogo direto da Igreja Católica Romana. Maslenitsa tem uma ascendência dupla: pagã e cristã. O elemento essencial da celebração Maslenitsa são bliny, panquecas russo, popularmente comidas para simbolizar o sol. Redondas e douradas, são feitas a partir de alimentos ricos ainda permitidos durante essa semana pelas tradições Ortodoxas: manteiga, ovos e leite.
Maslenitsa também inclui máscaras, lutas de neve, trenós e muitos passeios de trenó. A mascote da festa é geralmente um boneco de palha brilhantemente vestido de Lady Maslenitsa, anteriormente conhecido como Kostroma.

Brasil

Actualmente, no Rio de Janeiro e em várias cidades, as escolas de samba fazem desfiles organizados, verdadeiras disputas para a eleição da melhor escola do ano, segundo uma série de requesitos.
O desfile mais tradicional acontece no Rio de Janeiro, na Passerele do Samba, Marquês de Sapucai, como é chamado o sambódromo carioca, o primeiro a ser construído no Brasil. Outros desfiles importantes ocorrem em Uruguaiana, Porto Alegre, Florianópolis, Manaus e em Vitória.
Além dos desfiles das escolas de samba, acontecem também os desfiles de blocos e bandas: grupo de pessoas que desfilam pelas ruas das cidades, para se divertirem, sem competição. Também existem os bailes de carnaval, realizados em clubes ou áreas públicas abertas, com execução de músicas carnavalescas.
O carnaval de rua manteve as suas tradições originais na região Nordeste do Brasil.
Na cidade de Salvador, existem os trios eléctricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros, como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.

Portugal

Em Portugal existe uma grande tradição carnavalesca. Como exemplo disso, temos os Carnavais da Madeira (de onde saíram os emigrantes que haveriam de levar a tradição do Carnaval para o Brasil), Ovar, Loures, Podence, Loulé, Sesimbra, Torres Vedras e Sines. Destes todos, aquele que mais se destaca é o de Torres Vedras (Carnaval de Torres), por ser aquele que possui o Carnaval mais antigo e que se mantém popular e fiel à tradição, rejeitando o samba e outros estrangeirismos.
Nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, reside uma das formas mais peculiares do Carnaval em Portugal: as Danças e Bailinhos de Carnaval. Esta tradição, tida como a maior manifestação de teatro popular em Portugal, remonta ao tempo dos primeiros povoadores e reflecte um estilo teatral bem ao jeito dos Autos vicentinos.